JMJT
PRIMEIRA PARTE:
Orações iniciais
Sanctus, Sanctus, Sanctus
Dominus DEUS Sabaoth.
Dominus DEUS Sabaoth.
Pleni sunt cæli et terra
gloria tua.
Hosanna in excelsis.
Hosanna in excelsis.
Benedictus, qui venit
in nomine DOMINI.
Hosanna in excelsis.
Hosanna in excelsis.
Em Nome do PAI, FILHO e Espirito Santo. Amém
SENHOR, tende piedade de nós.
CRISTO, tende piedade de nós
SENHOR, tende piedade de nós
1. Oferecimento
de si em benefício dos Sacerdotes
Meus DEUS e PAI, em
resposta à palavra de Vosso FILHO no Monte das Oliveiras: “Vigiai e orai
Comigo”, pedimos a Vós: aceitai-nos como auxiliares especiais de Vossos
sacerdotes, em nome dos quais, oferecemos a Vós cada quinta-feira como um
sacrifício de amor.
Com
desejo fervoroso, eu me ofereço-Vos, ó PAI, com completa confiança, juntamente
com esta celebração da Passio Domini como um sacrifício de amor em favor de
todos os sacerdotes. Tomai este sacrifício e transformai-o no “vinho” para o
Cálice do Fortalecimento. Então, PAI, enviai Vosso Santo Anjo com esse Cálice
para fortalecer os sacerdotes, especialmente os de minha paróquia. Amém.
2. Oração preparatória para
Meditação da Paixão:
Espírito
Divino iluminai a minha inteligência, inflamai o meu coração, enquanto medito
na Paixão de Jesus.
Ajudai-me a penetrar
nesse mistério de amor e sofrimento do meu Deus, que, feito homem sofre,
agoniza, morre por mim.
Ó
Eterno, ó Imortal, descei até nós para sofrer um martírio inaudito, a morte
infame sobre a cruz no meio dos insultos, de impropérios e ignomínias, a fim de
salvar a criatura que o ultrajou e continua a atolar-se na lama do pecado.
O
homem saboreia o pecado e, por causa do pecado, Deus está mortalmente triste;
os tormentos duma agonia cruel fazem-no suar sangue!.
Não,
não posso penetrar neste oceano de amor e de dor sem a ajuda da vossa graça, ó
meu Deus.
Abri-me
o acesso à mais íntima profundidade do coração de Jesus, para que eu possa
participar da amargura que o conduziu ao Jardim das Oliveiras, até às portas da
morte — para que me seja dado consolá-lo no seu extremo abandono.
Ah!
Pudesse eu unir-me a Cristo, abandonado pelo Pai e por Si próprio, a fim de
expirar com Ele!
Maria, Mãe das Dores,
permiti que eu siga Jesus e participe intimamente da sua Paixão e do seu
sofrimento!
Meu Anjo da guarda
velai para que as minhas faculdades se concentrem todas na agonia de Jesus e
nunca mais se desprendam. Amém.
Ó meu Senhor Jesus Cristo, prostrado na
tua presença divina, suplico ao Teu amorosíssimo Coração que me admita à
dolorosa meditação da Tua Paixão, durante as quais, por nosso amor, tanto
sofreste no Teu corpo adorável e na Tua alma santíssima, até à morte de cruz.
Ajudai-me e dai-me a graça, o amor, a profunda compaixão e a compreensão dos
Teus sofrimentos, enquanto agora medito na tua prisão.
Ó misericordioso Senhor, ofereço-Te a
vontade e o desejo que tenho de meditar a Tua Dolorosa Paixão e aceita a minha
amorosa intenção e faz com que seja de proveito para mim e para todos.
Dou-Te graças, ó meu Jesus, que por meio
da oração me chamas à união conTigo e, para Te agradar ainda mais, tomo os Teus
pensamentos, a Tua língua, o Teu Coração e com Eles pretendo rezar, fundindo-me
inteiramente na Tua Vontade e no Teu Amor. Por fim estendo os meus braços para
Te abraçar e apoio a minha cabeça no Teu Coração. Desta maneira pretendo
meditar. Amém.
10 minutos de silêncio
para oração pessoal...
SEGUNDA PARTE:
Meditação
Continuação da meditação
da Agonia do SENHOR por Papa Joao Paulo II:
1) A oração do Getsemani é, no fundo, um encontro entre a vontade humana
de Jesus Cristo e a vontade eterna de Deus, que nesse momento se manifesta como
vontade do Pai em relação a seu Filho. O Filho fez-se homem justamente para que
este encontro fosse cheio da verdade sobre a humana vontade e sobre o coração
humano, que querem evitar o mal, o sofrimento, o julgamento, a flagelação, a
coroa de espinhos, a cruz e a morte. Ele se fizera homem a fim de que, sobre a
base dessa verdade, se revelasse toda a grandeza do Amor, que se exprime
através do “dom de si mesmo” no sacrifício: “Deus amou tanto o mundo que
entregou o seu Filho único” (Jo 3,16). Nesta hora, o Amor eterno deve ser comprovado
pelo sacrifício do coração humano. E fica realmente comprovado! O Filho não
renuncia à possibilidade de dar o próprio coração para que se torne um altar,
um lugar de aniquilamento completo, antes mesmo que a Cruz faça dele isto.
A vontade humana, a vontade do Homem, encontra-se com a vontade de Deus.
A vontade humana fala por meio do coração e exprime a verdade humana: “Se é
possível, que passe de mim...”. E, ao mesmo tempo, a vontade do homem se doa à
vontade de Deus, como se ultrapassasse a verdade humana, e como se superasse o
pedido do coração: é como se tomasse sobre si mesma não só o juízo eterno do
Pai e do Filho na unidade do Espírito Santo, mas também o poder, que jorra de
Deus, da vontade de Deus, do Deus que é amor (1Jo 4,8).
Em última análise, a oração é um encontro da vontade humana com a
vontade de Deus, é um fruto particular da obediência do Filho ao Pai: “Seja
feita a tua vontade”. E a obediência não significa apenas a renúncia à própria
vontade, mas uma abertura de visão e de escuta espirituais para o Amor, que é o
próprio Deus, Deus que amou tanto o mundo a ponto de sacrificar por causa dele
o Filho unigênito (cf. Jo 3,16).
“Eis o Homem”. Jesus Cristo, Filho de Deus, depois da oração no
Getsemani, levanta-se mais forte para enfrentar aquela obediência através da
qual reencontrou o Amor como dom do Pai ao mundo e a todos os homens.
Levanta-se e volta aos seus discípulos dizendo: “Vamos! Eis que o meu traidor
está chegando” (Mc 14,42).
Minuto de silêncio... Ave
Maria...
2) É já a terceira vez que ele volta a procurar os seus, interrompendo a
sua oração. E, como das outras vezes, também desta encontra-os dormindo. Ele já
os havia admoestado: “Como assim? Não fostes capazes de vigiar comigo por uma
hora! Vigiai e orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está
pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26, 40-41). No entanto, tais palavras não conseguiram
mantê-los acordados. Os três não sabiam corresponder ao convite de adesão à
oração que Jesus lhes havia dirigido à entrada do Getsemani. As palavras que
ele pronunciou por uma segunda e, depois, por uma terceira vez transformaram-se
em uma repreensão, repreensão que se dirige a cada um dos discípulos de Cristo.
De certo modo, toda a Igreja continua a ouvir as mesmas palavras: a reprovação
feita por Cristo a Pedro, Tiago e João. Ela a aceita como se fosse dirigida a
si própria, e procura compensar o tempo perdido enquanto Jesus permaneceu
sozinho no Getsemani.
Os Apóstolos não souberam
corresponder ao convite de participação na oração do Redentor e deixaram-no
absolutamente sozinho. Deste modo, manifestou-se o sentido do mistério da
Redenção, em que o Filho devia permanecer a sós com o Pai. Esta solidão cria
uma dimensão bem específica do mistério divino, que é, ao mesmo tempo, a obra
humana do Filho do Homem. E a Igreja procura sempre a hora do Getsemani —a hora
perdida por Pedro, Tiago e João — para reparar esta falta, para compensar esta
solidão do Mestre, que aumentou o sofrimento de sua alma. É impossível
reproduzir esta hora na sua identidade histórica: ela pertence ao passado e
permanece para sempre na eternidade do próprio Deus. Mas o desejo de
reencontrá-la tornou-se uma necessidade para muitos corações, especialmente
para aqueles que vivem profundamente o mistério do Coração divino. O Senhor
Jesus permite que nos encontremos com ele nessa hora que, no plano humano, já
está passada de maneira irrevogável; como então, porém, ele nos convida para
participar da oração do seu coração: “O
designios do Senhor permanece para sempre, os projetos de seu coração, de
geração em geração, para da morte libertar as suas vidas e no tempo da fome
fazê-los viver.” ( Missa do S. Coração de Jesus). E quando, “de geração em
geração”, entramos nos desígnios do seu Coração, deste jorra -- acima de toda
fragilidade humana -- a unidade mística do Corpo de Cristo.
Minuto de silêncio... Ave
Maria...
3) Oh, como se torna então cheio de significado aquele “Vigiai!” de
Jesus: “Vigiai, para não cairdes em tentação!...”. Cristo transfere para nós
essa hora da grande provação, que nunca deixou de ser ao mesmo tempo provação
para os seus discípulos e para a sua Igreja. “Eu sou a videira...”, diz o
Senhor, e estas palavras estão bem de acordo com a situação do Getsemani. “Eu
sou a videira e vós os ramos... Como o ramo não pode dar fruto, por si mesmo,
se não permanece na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim...”
(Jo 15, 5.4). “Eu sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor. Todo ramo em
mim que não produz fruto ele o corta, e todo o que produz fruto ele o poda,
para que produza mais fruto ainda” (Jo 15,1-2).
A oração do Getsemani perdura ainda. Diante de qualquer provação do
homem e de qualquer provação da Igreja, é sempre bom voltar ao Getsemani para
pôr em prática a participação na oração de Cristo Senhor. Esta oração - segundo
o critério e o raciocínio humanos - não foi atendida. No entanto, ao mesmo
tempo, em virtude do princípio: “Os meus pensamentos não são os vossos
pensamentos, nem o vosso proceder é como o meu” (Is 55,8), ela assinalou o início
da grande conquista, o início da obra redentora por que tanto suspiram tanto o
homem quanto o mundo, já que na Redenção se manifestou e se manifesta
continuamente como e quanto Deus amou o homem e o mundo (cf. Jo 3,16). E, sob
este prisma, a oração do Getsemani foi atendida de uma vez por todas.
Minuto de silêncio... Ave
Maria...
TERCEIRA PARTE: Oferecimento das gotas do Preciosissimo Sangue
5) Oferecimento das gotas do Preciosissimo Sangue do SENHOR.
Pleni sunt cæli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.
Neste
momento cada pessoa pode oferecer em silêncio ou em voz alta a gotas do
Precisissimo sangue por diversas intenções, especialmente pela Igreja e pelos
sacerdotes. Pode-se rezar com as próprias palavras ou usar a oração abaixo para
apresentar suas intenções:
Senhor e Salvador JESUS CRISTO, nesta
hora de vossa dolorosa agonia no Horto das Oliveiras, suplicamos uma gota do
Vosso Precisíssimo Sangue por .... (intenção particular)
Oração
Final
Meu
Jesus, Tu chamaste-me nesta Hora da Tua Paixão a fazer-Te companhia e eu vim.
Parecia-me que Te ouvia, angustiado e sofredor, a pedir, a reparar e a sofrer,
e com as vozes mais comovedoras e eloquentes pedir a salvação das almas.
Procurei
seguir-Te em tudo e agora, tendo de Te deixar para me dedicar às minhas
ocupações habituais, sinto o dever de Te dizer “obrigado”, e “bendigo-Te”.
Sim,
ó Jesus, repito-Te “obrigado” milhares de vezes e “bendigo-Te” por
tudo o que fizeste e sofreste por mim e por todos. “Obrigado” e “bendigo-Te”
por cada gota de Sangue que derramaste, por cada respiro, palpitação,
passo, palavra, olhar, amargura e ofensa que suportaste. Por tudo, ó meu Jesus,
Te digo um “obrigado” e um “bendigo-Te”.
Ó
Jesus, faz com que de todo o meu ser brote uma corrente contínua de gratidão e
de bênçãos, de forma a atrair sobre mim e sobre todos a corrente das Tuas
bênçãos e graças. Ó Jesus, aperta-me ao Teu Coração e com as Tuas mãos
santíssimas marca cada partícula do meu ser com o Teu “bendigo-Te”, para
que de mim brote um hino contínuo de louvor a Ti.
Sanctus, Sanctus, Sanctus
Dominus DEUS Sabaoth.
Dominus DEUS Sabaoth.
Pleni sunt cæli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.
Benedictus,
qui venit in nomine DOMINI.
Hosanna in excelsis.
Hosanna in excelsis.
Com o Vosso FILHO, ó Mãe Pia,
A abençoai-nos, ó Virgem Maria!
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