quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Sumário de Roteiros e Meditações para a Passio Domini





Organizamos os diversos roteiros para Passio Domini por temas para facilitar a navegação. Basta clicar nos link´s abaixo para ter acesso:


Introdução:

==> O que é a Passio Domini?


Meditações sobre o Horto das Oliveiras:


1) Meditação do Getsemani - Papa Bento XVI - parte 1

2) Meditação do Getsemani - Papa Bento XVI - parte 2


3) Meditação do Getsemani - Papa João Paulo II - parte 1


4) Meditação do Getsemani - Papa João Paulo II - parte 2


5) Meditação do Getsemani pela Comunidade Arca da Aliança - parte 1


6) Meditação do Getsemani pela Comunidade Arca da Aliança - parte 2


7) Meditação do Getsemani por São Pio - parte 1


8) Meditação do Getsemani por São Pio - parte 2


9) Meditação do Getsemani por Pe. Paulo Ricardo

10) Meditação: Relógio da Paixão : 1ª Hora da Agonia no Getsemani por Luiza Picaretta 

11) Meditação do Getsemani por S. Afonso - parte 1


12) Meditação do Getsemani por S. Afonso - parte 2



Demais meditações sobre os mistérios da Paixão por S. Afonso de Ligório:


13) Meditação sobre a Prisão do Senhor

14) Meditação sobre a Flageração - Parte 1

13) Meditação sobre a Flageração - Parte 2

14) Meditação sobre a Coroação de Espinhos

15) Meditação: ECCE HOMO (Eis o Homem)

16) Meditação: JESUS é condenado e carrega a Cruz

17) Meditação sobre a Crucificação do SENHOR

18) Meditação sobre as ultimas palavras de JESUS na Cruz

19) Reflexões Gerais sobre a Paixão de JESUS


20) Meditação sobre o Preciosissimo Sangue de JESUS

21) Meditação sobre IS 53 - Parte I

22) Meditação sobre IS 53 - Parte II

23) Meditação sobre IS 53 - Parte III

24) Meditação: aos Pés da CRUZ.




Terços meditados sobre os mistérios da Paixão:


23) Santo Terço meditado - Mistérios da Paixão

24) Santo Terço Meditado por São João Paulo II (1)

25) Santo Terço Meditado por São João Paulo II (2)

26) Santo Terço meditado por São João Paulo II (3)

27) Santo Terço meditado por São José de Anchieta


Outras meditações para Passio Domini

28) Meditação sobre a Sagrada Face

29) Meditação Mariana para o Tempo Pascal

30) Meditação de São José de Anchieta

31) Meditação sobre o Preciosíssimo Sangue - S. Afonso

32) Meditação nas Orações de Santa Brigida - Parte I  

33) Meditação nas Orações de Santa Brigida - Parte II

34) Meditação sobre a Descida de JESUS na Mansão dos Mortos e a Ressurreição

35) Meditação da Paixão de Cristo a partir do Santo Sudário 

36) Meditação da Paixão de Cristo pelo prof. Felipe de Aquino 







ROTEIRO PASSIO DOMINI - MEDITAÇÃO DO GETSEMANI POR PAPA JOAO PAULO II - PARTE 2

JMJT



PRIMEIRA PARTE: Orações iniciais



Sanctus, Sanctus, Sanctus
Dominus DEUS Sabaoth.
Pleni sunt cæli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.
Benedictus, qui venit in nomine DOMINI.
Hosanna in excelsis.


Em Nome do PAI, FILHO e Espirito Santo. Amém

SENHOR, tende piedade de nós.
CRISTO, tende piedade de nós
SENHOR, tende piedade de nós

1. Oferecimento de si em benefício dos Sacerdotes

Meus DEUS e PAI, em resposta à palavra de Vosso FILHO no Monte das Oliveiras: “Vigiai e orai Comigo”, pedimos a Vós: aceitai-nos como auxiliares especiais de Vossos sacerdotes, em nome dos quais, oferecemos a Vós cada quinta-feira como um sacrifício de amor.

Com desejo fervoroso, eu me ofereço-Vos, ó PAI, com completa confiança, juntamente com esta celebração da Passio Domini como um sacrifício de amor em favor de todos os sacerdotes. Tomai este sacrifício e transformai-o no “vinho” para o Cálice do Fortalecimento. Então, PAI, enviai Vosso Santo Anjo com esse Cálice para fortalecer os sacerdotes, especialmente os de minha paróquia. Amém.

2. Oração preparatória para Meditação da Paixão:

Espírito Divino iluminai a minha inteligência, inflamai o meu coração, enquanto medito na Paixão de Jesus.

Ajudai-me a penetrar nesse mistério de amor e sofrimento do meu Deus, que, feito homem sofre, agoniza, morre por mim.

Ó Eterno, ó Imortal, descei até nós para sofrer um martírio inaudito, a morte infame sobre a cruz no meio dos insultos, de impropérios e ignomínias, a fim de salvar a criatura que o ultrajou e continua a atolar-se na lama do pecado.
O homem saboreia o pecado e, por causa do pecado, Deus está mortalmente triste; os tormentos duma agonia cruel fazem-no suar sangue!.
Não, não posso penetrar neste oceano de amor e de dor sem a ajuda da vossa graça, ó meu Deus.
Abri-me o acesso à mais íntima profundidade do coração de Jesus, para que eu possa participar da amargura que o conduziu ao Jardim das Oliveiras, até às portas da morte — para que me seja dado consolá-lo no seu extremo abandono.
Ah! Pudesse eu unir-me a Cristo, abandonado pelo Pai e por Si próprio, a fim de expirar com Ele!

Maria, Mãe das Dores, permiti que eu siga Jesus e participe intimamente da sua Paixão e do seu sofrimento!
Meu Anjo da guarda velai para que as minhas faculdades se concentrem todas na agonia de Jesus e nunca mais se desprendam. Amém.

Ó meu Senhor Jesus Cristo, prostrado na tua presença divina, suplico ao Teu amorosíssimo Coração que me admita à dolorosa meditação da Tua Paixão, durante as quais, por nosso amor, tanto sofreste no Teu corpo adorável e na Tua alma santíssima, até à morte de cruz. Ajudai-me e dai-me a graça, o amor, a profunda compaixão e a compreensão dos Teus sofrimentos, enquanto agora medito na tua prisão.

Ó misericordioso Senhor, ofereço-Te a vontade e o desejo que tenho de meditar a Tua Dolorosa Paixão e aceita a minha amorosa intenção e faz com que seja de proveito para mim e para todos.

Dou-Te graças, ó meu Jesus, que por meio da oração me chamas à união conTigo e, para Te agradar ainda mais, tomo os Teus pensamentos, a Tua língua, o Teu Coração e com Eles pretendo rezar, fundindo-me inteiramente na Tua Vontade e no Teu Amor. Por fim estendo os meus braços para Te abraçar e apoio a minha cabeça no Teu Coração. Desta maneira pretendo meditar. Amém.

 
10 minutos de silêncio para oração pessoal...


SEGUNDA PARTE: Meditação


Continuação da meditação da Agonia do SENHOR por Papa Joao Paulo II:


1) A oração do Getsemani é, no fundo, um encontro entre a vontade humana de Jesus Cristo e a vontade eterna de Deus, que nesse momento se manifesta como vontade do Pai em relação a seu Filho. O Filho fez-se homem justamente para que este encontro fosse cheio da verdade sobre a humana vontade e sobre o coração humano, que querem evitar o mal, o sofrimento, o julgamento, a flagelação, a coroa de espinhos, a cruz e a morte. Ele se fizera homem a fim de que, sobre a base dessa verdade, se revelasse toda a grandeza do Amor, que se exprime através do “dom de si mesmo” no sacrifício: “Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho único” (Jo 3,16). Nesta hora, o Amor eterno deve ser comprovado pelo sacrifício do coração humano. E fica realmente comprovado! O Filho não renuncia à possibilidade de dar o próprio coração para que se torne um altar, um lugar de aniquilamento completo, antes mesmo que a Cruz faça dele isto.

A vontade humana, a vontade do Homem, encontra-se com a vontade de Deus. A vontade humana fala por meio do coração e exprime a verdade humana: “Se é possível, que passe de mim...”. E, ao mesmo tempo, a vontade do homem se doa à vontade de Deus, como se ultrapassasse a verdade humana, e como se superasse o pedido do coração: é como se tomasse sobre si mesma não só o juízo eterno do Pai e do Filho na unidade do Espírito Santo, mas também o poder, que jorra de Deus, da vontade de Deus, do Deus que é amor (1Jo 4,8).

Em última análise, a oração é um encontro da vontade humana com a vontade de Deus, é um fruto particular da obediência do Filho ao Pai: “Seja feita a tua vontade”. E a obediência não significa apenas a renúncia à própria vontade, mas uma abertura de visão e de escuta espirituais para o Amor, que é o próprio Deus, Deus que amou tanto o mundo a ponto de sacrificar por causa dele o Filho unigênito (cf. Jo 3,16).

“Eis o Homem”. Jesus Cristo, Filho de Deus, depois da oração no Getsemani, levanta-se mais forte para enfrentar aquela obediência através da qual reencontrou o Amor como dom do Pai ao mundo e a todos os homens. Levanta-se e volta aos seus discípulos dizendo: “Vamos! Eis que o meu traidor está chegando” (Mc 14,42).
Minuto de silêncio...  Ave Maria...

2) É já a terceira vez que ele volta a procurar os seus, interrompendo a sua oração. E, como das outras vezes, também desta encontra-os dormindo. Ele já os havia admoestado: “Como assim? Não fostes capazes de vigiar comigo por uma hora! Vigiai e orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26, 40-41). No entanto, tais palavras não conseguiram mantê-los acordados. Os três não sabiam corresponder ao convite de adesão à oração que Jesus lhes havia dirigido à entrada do Getsemani. As palavras que ele pronunciou por uma segunda e, depois, por uma terceira vez transformaram-se em uma repreensão, repreensão que se dirige a cada um dos discípulos de Cristo. De certo modo, toda a Igreja continua a ouvir as mesmas palavras: a reprovação feita por Cristo a Pedro, Tiago e João. Ela a aceita como se fosse dirigida a si própria, e procura compensar o tempo perdido enquanto Jesus permaneceu sozinho no Getsemani.
 Os Apóstolos não souberam corresponder ao convite de participação na oração do Redentor e deixaram-no absolutamente sozinho. Deste modo, manifestou-se o sentido do mistério da Redenção, em que o Filho devia permanecer a sós com o Pai. Esta solidão cria uma dimensão bem específica do mistério divino, que é, ao mesmo tempo, a obra humana do Filho do Homem. E a Igreja procura sempre a hora do Getsemani —a hora perdida por Pedro, Tiago e João — para reparar esta falta, para compensar esta solidão do Mestre, que aumentou o sofrimento de sua alma. É impossível reproduzir esta hora na sua identidade histórica: ela pertence ao passado e permanece para sempre na eternidade do próprio Deus. Mas o desejo de reencontrá-la tornou-se uma necessidade para muitos corações, especialmente para aqueles que vivem profundamente o mistério do Coração divino. O Senhor Jesus permite que nos encontremos com ele nessa hora que, no plano humano, já está passada de maneira irrevogável; como então, porém, ele nos convida para participar da oração do seu coração: “O designios do Senhor permanece para sempre, os projetos de seu coração, de geração em geração, para da morte libertar as suas vidas e no tempo da fome fazê-los viver.” ( Missa do S. Coração de Jesus). E quando, “de geração em geração”, entramos nos desígnios do seu Coração, deste jorra -- acima de toda fragilidade humana -- a unidade mística do Corpo de Cristo.
Minuto de silêncio...  Ave Maria...

3) Oh, como se torna então cheio de significado aquele “Vigiai!” de Jesus: “Vigiai, para não cairdes em tentação!...”. Cristo transfere para nós essa hora da grande provação, que nunca deixou de ser ao mesmo tempo provação para os seus discípulos e para a sua Igreja. “Eu sou a videira...”, diz o Senhor, e estas palavras estão bem de acordo com a situação do Getsemani. “Eu sou a videira e vós os ramos... Como o ramo não pode dar fruto, por si mesmo, se não permanece na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim...” (Jo 15, 5.4). “Eu sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor. Todo ramo em mim que não produz fruto ele o corta, e todo o que produz fruto ele o poda, para que produza mais fruto ainda” (Jo 15,1-2).

A oração do Getsemani perdura ainda. Diante de qualquer provação do homem e de qualquer provação da Igreja, é sempre bom voltar ao Getsemani para pôr em prática a participação na oração de Cristo Senhor. Esta oração - segundo o critério e o raciocínio humanos - não foi atendida. No entanto, ao mesmo tempo, em virtude do princípio: “Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem o vosso proceder é como o meu” (Is 55,8), ela assinalou o início da grande conquista, o início da obra redentora por que tanto suspiram tanto o homem quanto o mundo, já que na Redenção se manifestou e se manifesta continuamente como e quanto Deus amou o homem e o mundo (cf. Jo 3,16). E, sob este prisma, a oração do Getsemani foi atendida de uma vez por todas.

Minuto de silêncio...  Ave Maria...

TERCEIRA PARTE: Oferecimento das gotas do Preciosissimo Sangue

5) Oferecimento das gotas do Preciosissimo Sangue do SENHOR



 Neste momento cada pessoa pode oferecer em silêncio ou em voz alta a gotas do Precisissimo sangue por diversas intenções, especialmente pela Igreja e pelos sacerdotes. Pode-se rezar com as próprias palavras ou usar a oração abaixo para apresentar suas intenções:

Senhor e Salvador JESUS CRISTO, nesta hora de vossa dolorosa agonia no Horto das Oliveiras, suplicamos uma gota do Vosso Precisíssimo Sangue por .... (intenção particular)

Oração Final

Meu Jesus, Tu chamaste-me nesta Hora da Tua Paixão a fazer-Te companhia e eu vim. Parecia-me que Te ouvia, angustiado e sofredor, a pedir, a reparar e a sofrer, e com as vozes mais comovedoras e eloquentes pedir a salvação das almas.
 
Procurei seguir-Te em tudo e agora, tendo de Te deixar para me dedicar às minhas ocupações habituais, sinto o dever de Te dizer “obrigado”, e “bendigo-Te”.
 
Sim, ó Jesus, repito-Te “obrigado” milhares de vezes e “bendigo-Te” por tudo o que fizeste e sofreste por mim e por todos. “Obrigado” e “bendigo-Te” por cada gota de Sangue que derramaste, por cada respiro, palpitação, passo, palavra, olhar, amargura e ofensa que suportaste. Por tudo, ó meu Jesus, Te digo um “obrigado”  e um “bendigo-Te”.
 
Ó Jesus, faz com que de todo o meu ser brote uma corrente contínua de gratidão e de bênçãos, de forma a atrair sobre mim e sobre todos a corrente das Tuas bênçãos e graças. Ó Jesus, aperta-me ao Teu Coração e com as Tuas mãos santíssimas marca cada partícula do meu ser com o Teu “bendigo-Te”, para que de mim brote um hino contínuo de louvor a Ti.

Sanctus, Sanctus, Sanctus
Dominus DEUS Sabaoth.

Pleni sunt cæli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.

Benedictus, qui venit in nomine DOMINI.
Hosanna in excelsis.

Com o Vosso FILHO, ó Mãe Pia,
A abençoai-nos, ó Virgem Maria!