sábado, 3 de junho de 2017

RELÓGIO DA PAIXÃO - JESUS PERANTE PILATOS



Sanctus, Sanctus, Sanctus
Dominus DEUS Sabaoth.

Pleni sunt cæli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.

Benedictus, qui venit in nomine DOMINI.
Hosanna in excelsis.




Em Nome do PAI, FILHO e Espirito Santo. Amém

SENHOR, tende piedade de nós.
CRISTO, tende piedade de nós
SENHOR, tende piedade de nós

1. Oferecimento de si em benefício dos Sacerdotes

Meus DEUS e PAI, em resposta à palavra de Vosso FILHO no Monte das Oliveiras: “Vigiai e orai Comigo”, pedimos a Vós: aceitai-nos como auxiliares especiais de Vossos sacerdotes, em nome dos quais, oferecemos a Vós cada quinta-feira como um sacrifício de amor.

Com desejo fervoroso, eu me ofereço-Vos, ó PAI, com completa confiança, juntamente com esta celebração da Passio Domini como um sacrifício de amor em favor de todos os sacerdotes. Tomai este sacrifício e transformai-o no “vinho” para o Cálice do Fortalecimento. Então, PAI, enviai Vosso Santo Anjo com esse Cálice para fortalecer os sacerdotes, especialmente os de minha paróquia. Amém.

2. Oração preparatória para Meditação da Paixão:

Espírito Divino iluminai a minha inteligência, inflamai o meu coração, enquanto medito na Paixão de Jesus.

Ajudai-me a penetrar nesse mistério de amor e sofrimento do meu Deus, que, feito homem sofre, agoniza, morre por mim.

Ó Eterno, ó Imortal, descei até nós para sofrer um martírio inaudito, a morte infame sobre a cruz no meio dos insultos, de impropérios e ignomínias, a fim de salvar a criatura que o ultrajou e continua a atolar-se na lama do pecado.
O homem saboreia o pecado e, por causa do pecado, Deus está mortalmente triste; os tormentos duma agonia cruel fazem-no suar sangue!.
Não, não posso penetrar neste oceano de amor e de dor sem a ajuda da vossa graça, ó meu Deus.
Abri-me o acesso à mais íntima profundidade do coração de Jesus, para que eu possa participar da amargura que o conduziu ao Jardim das Oliveiras, até às portas da morte — para que me seja dado consolá-lo no seu extremo abandono.
Ah! Pudesse eu unir-me a Cristo, abandonado pelo Pai e por Si próprio, a fim de expirar com Ele!

Maria, Mãe das Dores, permiti que eu siga Jesus e participe intimamente da sua Paixão e do seu sofrimento!
Meu Anjo da guarda velai para que as minhas faculdades se concentrem todas na agonia de Jesus e nunca mais se desprendam. Amém.

Ó meu Senhor Jesus Cristo, prostrado na tua presença divina, suplico ao Teu amorosíssimo Coração que me admita à dolorosa meditação da Tua Paixão, durante as quais, por nosso amor, tanto sofreste no Teu corpo adorável e na Tua alma santíssima, até à morte de cruz. Ajudai-me e dai-me a graça, o amor, a profunda compaixão e a compreensão dos Teus sofrimentos, enquanto agora medito na tua prisão.

Ó misericordioso Senhor, ofereço-Te a vontade e o desejo que tenho de meditar a Tua Dolorosa Paixão e aceita a minha amorosa intenção e faz com que seja de proveito para mim e para todos.

Dou-Te graças, ó meu Jesus, que por meio da oração me chamas à união conTigo e, para Te agradar ainda mais, tomo os Teus pensamentos, a Tua língua, o Teu Coração e com Eles pretendo rezar, fundindo-me inteiramente na Tua Vontade e no Teu Amor. Por fim estendo os meus braços para Te abraçar e apoio a minha cabeça no Teu Coração. Desta maneira pretendo meditar. Amém.



10 minutos de silêncio para oração pessoal...
 
2ª PARTE  : Meditação

1. Meditação:  JESUS perante Pilatos ( pela serva de DEUS Luisa Picaretta) 
 
1. Meu Jesus sofredor, já saíste da prisão; estás sem forças e vacilas a cada passo que dás. Quero colocar-me ao teu lado, para Te amparar quando vir que estás para cair.
Mas, vejo que os soldados Te levam à presença de Caifás, e Tu, ó meu Jesus, reapareces no meio deles como Sol e, ainda que desfigurado, difundes luz por toda a parte. Vejo que Caifás rejubila de alegria ao ver-Te tão mal tratado. Com os reflexos da Tua Luz, fica ainda mais cego e, no seu furor, pergunta-Te de novo: “Então, Tu és verdadeiramente o Filho de Deus?”

E Tu meu Amor, com uma majestade suprema, com o Teu jeito de falar e com a Tua palavra suave e comovente, capaz de arrebatar os corações, respondes: “Sim, Eu sou o verdadeiro Filho de Deus”.
 
E os Teus inimigos, apesar de sentirem neles a força enorme da Tua palavra, sufocando tudo, sem querer saber de mais nada, e, a uma só voz, gritam: “É réu de morte, é réu de morte!”
 
Caifás confirma a sentença de morte e envia-Te a Pilatos. E, Tu, meu Jesus condenado, aceitas esta sentença com tanto amor e resignação, e, quase que arrancando-a ao iníquo Pontífice, reparas todos os pecados feitos deliberadamente e com grande malícia, e por aqueles que em vez de se afligirem pelo mal que fizeram, se alegram e exultam pelo próprio pecado, e isto leva-os à cegueira e a sufocar até mesmo a mais pequena luz da Graça. Jesus, minha Vida, as Tuas reparações e orações ecoam no meu coração, e reparo e rezo conTigo.
 
Meu doce Amor, vejo que os soldados, tendo perdido a pouca estima que tinham por Ti e vendo-Te condenado à morte, prendem-Te, acrescentam mais cordas e cadeias e apertam-Te tanto, ao ponto de quase a Tua Divina Pessoa não se poder mexer e, empurrando-Te e arrastando-Te, colocam-Te fora do palácio de Caifás.
 
Espera-Te uma grande multidão de povo, mas ninguém para Te defender; e Tu, meu Sol Divino, sais para o meio dela, querendo com a Tua Luz envolver todos. E ao começares a andar, querendo encerrar todos os passos das criaturas nos Teus, rezas e reparas por aqueles que dão os primeiros passos para operarem com fins perversos: uns para se vingarem, outros para roubarem, outros para matarem, etc. Oh, como todas estas culpas ferem o Teu Coração! E para impedir tanto mal, rezas, reparas e ofereces-Te totalmente.
 
Mas, enquanto Te sigo, vejo que Tu, Jesus, meu Sol, no momento em que desces do palácio de Caifás, Te encontras com a bela Maria, nossa doce Mãe. Os Vossos olhares cruzam-se e ferem-se e, se por um lado ficais aliviados quando Vos vedes, por outro sentis novas dores: Tu, ao veres a bela Mãe trespassada, pálida e coberta de luto, e a querida Mãe ao ver-Te, Sol Divino, ofuscado e coberto de tantos opróbrios, chorando e coberto de Sangue. Mas, não podeis gozar durante muito tempo a troca de olhares, e com o sofrimento de não poderdes trocar nem sequer uma palavra, os Vossos Corações dizem tudo, e fundidos um no outro, parais de olhar-Vos, porque os soldados Te empurram; e assim, pisado e arrastado, chegas a Pilatos. Meu Jesus, unindo-me à Mãe trespassada, sigo-Te, para me fundir em Ti juntamente com Ela e Tu, olhando-me com amor, abençoa-me.
 
Minuto de reflexão e silêncio... Ave Maria...
 
2. Ó meu Jesus prisioneiro, os teus inimigos, juntamente com os sacerdotes, apresentam-Te a Pilatos e, fingindo santidade e escrupulosidade, porque devem festejar a Páscoa, ficam fora do pátio. E Tu, meu Amor, vendo a sua grande malícia, reparas todas as hipocrisias do corpo religioso; também eu o faço juntamente conTigo. Mas, enquanto Tu Te ocupas do seu bem, eles ao contrário começam a acusar-Te na presença de Pilatos, deitando fora todo o veneno que têm contra Ti.
 
Pilatos, mostra-se insatisfeito pelas acusações que Te fazem e, para Te condenar com maior razão, chama-Te à parte e, a sós conTigo, examina-Te e pergunta-Te: “Tu és o Rei dos judeus?” E Tu, Jesus, meu verdadeiro Rei respondes: “O meu Reino não é deste mundo, de outro modo, milhares de legiões de Anjos Me defenderiam”.
 
E Pilatos, comovido pela suavidade e dignidade das Tuas palavras, admirado, diz-Te: “Como, Tu és Rei?
 
E Tu: “Tu o disseste, Eu sou Rei e vim ao mundo para ensinar a Verdade”.
 
E Pilatos, sem querer saber mais nada, convencido da Tua inocência, vai até à varanda e diz: “Eu não encontro culpa alguma neste Homem”.
 
Os judeus enfurecidos, acusam-Te de tantas outras coisas e Tu calas e não Te defendes, e reparas as fraquezas dos juízes quando se encontram na presença dos poderosos, reparas as suas injustiças e rezas pelos inocentes oprimidos e abandonados.
 
Então Pilatos, vendo o furor dos Teus inimigos e para se ver livre de Ti, envia-Te a Herodes.
Meu Rei Divino, quero repetir as Tuas orações, as Tuas reparações e acompanhar-Te até junto de Herodes.
 
Vejo que os Teus inimigos enfurecidos, quereriam devorar-Te e conduzem-Te entre insultos, zombarias e escárnios, e assim Te fazem chegar até à presença de Herodes, o qual emproando-se, Te faz muitas perguntas. Tu não respondes e nem sequer olhas para ele; e Herodes, irritado, porque não pode satisfazer a sua curiosidade e sentindo-se humilhado pelo Teu silêncio, diz a todos que Tu és um louco e sem juízo e ordena que sejas tratado como tal. E para fazer pouco de Ti, manda-Te vestir uma veste branca e entrega-Te nas mãos dos soldados, a fim de que Te façam tudo o que quiserem.
 
Meu Jesus inocente, ninguém encontra culpa em Ti; só os Judeus, porque a sua religiosidade fingida não merece que a luz da Verdade brilhe nas suas mentes.
 
Meu Jesus, Sabedoria infinita, quanto Te custa teres sido declarado louco! Os soldados, abusando de Ti, lançam-Te por terra, pisam-Te, cobrem-Te de escarros, desprezam-Te, batem-Te com bastões e são tantos os golpes, que Te sentes morrer. São tais e tantas as penas, os opróbrios, as humilhações que Te fazem, que os Anjos choram e cobrem o rosto com as suas asas para não as verem.
 
Meu Jesus louco, também eu quero chamar-Te louco, mas louco de amor. E é tanta a Tua loucura de amor, que em vez de Te ofenderes, rezas e reparas as ambições dos reis e dos chefes que desejam reinos para ruína dos povos, por tantos massacres e tanto sangue que fazem derramar por seu capricho, pelas culpas que se cometem nas cortes, palácios e nas milícias.
 
Meu Jesus, como é consolador ver-Te rezar e reparar, no meio de tantos opróbrios! A Tua voz ecoa no meu coração e sigo aquilo que Tu fazes. E agora deixa que me aproxime de Ti, que tome parte nas Tuas penas, Te console com o meu amor, e, afastando de Ti os inimigos, Te tome nos meus braços, para Te restabelecer e beijar-Te a fronte.
 
Meu amável Amor, vejo que não Te deixam em paz e Herodes envia-Te a Pilatos. Se a vinda foi dolorosa, mais difícil será o regresso, porque vejo que os judeus estão mais enfurecidos que antes e a todo o custo querem que Tu morras.
 
Por isso, antes que Tu saias do Palácio de Herodes, quero beijar-Te, para Te confirmar o meu amor no meio de tantas penas, e Tu fortalece-me com o Teu beijo e a Tua bênção, para Te poder seguir até à presença de Pilatos.
 
Minuto de reflexão e silêncio... Ave Maria...
 
3ª PARTE: Oferecimento das gotas do Preciosíssimo Sangue

 Neste momento cada pessoa pode oferecer em silêncio ou em voz alta a gotas do Precisissimo sangue por diversas intenções, especialmente pela Igreja e pelos sacerdotes. Pode-se rezar com as próprias palavras ou usar a oração abaixo para apresentar suas intenções:

Senhor e Salvador JESUS CRISTO, nesta hora de vossa dolorosa agonia no Horto das Oliveiras, suplicamos uma gota do Vosso Precisíssimo Sangue por .... (intenção particular)

4ª PARTE: Orações Finais


1. Oração Final

Meu Jesus, Tu chamaste-me nesta Hora da Tua Paixão a fazer-Te companhia e eu vim. Parecia-me que Te ouvia, angustiado e sofredor, a pedir, a reparar e a sofrer, e com as vozes mais comovedoras e eloquentes pedir a salvação das almas.
 
Procurei seguir-Te em tudo e agora, tendo de Te deixar para me dedicar às minhas ocupações habituais, sinto o dever de Te dizer “obrigado”, e “bendigo-Te”.
 
Sim, ó Jesus, repito-Te “obrigado” milhares de vezes e “bendigo-Te” por tudo o que fizeste e sofreste por mim e por todos. “Obrigado” e “bendigo-Te” por cada gota de Sangue que derramaste, por cada respiro, palpitação, passo, palavra, olhar, amargura e ofensa que suportaste. Por tudo, ó meu Jesus, Te digo um “obrigado”  e um “bendigo-Te”.
 
Ó Jesus, faz com que de todo o meu ser brote uma corrente contínua de gratidão e de bênçãos, de forma a atrair sobre mim e sobre todos a corrente das Tuas bênçãos e graças. Ó Jesus, aperta-me ao Teu Coração e com as Tuas mãos santíssimas marca cada partícula do meu ser com o Teu “bendigo-Te”, para que de mim brote um hino contínuo de louvor a Ti.


2. Oração de São Miguel.

Sanctus, Sanctus, Sanctus
Dominus DEUS Sabaoth.

Pleni sunt cæli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.

Benedictus, qui venit in nomine DOMINI.
Hosanna in excelsis.

Com o Vosso FILHO, ó Mãe Pia,
A abençoai-nos, ó Virgem Maria!

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