sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

PASSIO DOMINI - TERÇO MEDITADO POR JOAO PAULO II - 3

JMJT



PRIMEIRA PARTE: Orações iniciais



Sanctus, Sanctus, Sanctus
Dominus DEUS Sabaoth.
Pleni sunt cæli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.
Benedictus, qui venit in nomine DOMINI.
Hosanna in excelsis.

Em Nome do PAI, FILHO e Espirito Santo. Amém

SENHOR, tende piedade de nós.
CRISTO, tende piedade de nós
SENHOR, tende piedade de nós

1. Oferecimento de si em benefício dos Sacerdotes

Meus DEUS e PAI, em resposta à palavra de Vosso FILHO no Monte das Oliveiras: “Vigiai e orai Comigo”, pedimos a Vós: aceitai-nos como auxiliares especiais de Vossos sacerdotes, em nome dos quais, oferecemos a Vós cada quinta-feira como um sacrifício de amor.

Com desejo fervoroso, eu me ofereço-Vos, ó PAI, com completa confiança, juntamente com esta celebração da Passio Domini como um sacrifício de amor em favor de todos os sacerdotes. Tomai este sacrifício e transformai-o no “vinho” para o Cálice do Fortalecimento. Então, PAI, enviai Vosso Santo Anjo com esse Cálice para fortalecer os sacerdotes, especialmente os de minha paróquia. Amém.

2. Oração preparatória para Meditação da Paixão:

Espírito Divino iluminai a minha inteligência, inflamai o meu coração, enquanto medito na Paixão de Jesus.

Ajudai-me a penetrar nesse mistério de amor e sofrimento do meu Deus, que, feito homem sofre, agoniza, morre por mim.

Ó Eterno, ó Imortal, descei até nós para sofrer um martírio inaudito, a morte infame sobre a cruz no meio dos insultos, de impropérios e ignomínias, a fim de salvar a criatura que o ultrajou e continua a atolar-se na lama do pecado.
O homem saboreia o pecado e, por causa do pecado, Deus está mortalmente triste; os tormentos duma agonia cruel fazem-no suar sangue!.
Não, não posso penetrar neste oceano de amor e de dor sem a ajuda da vossa graça, ó meu Deus.
Abri-me o acesso à mais íntima profundidade do coração de Jesus, para que eu possa participar da amargura que o conduziu ao Jardim das Oliveiras, até às portas da morte — para que me seja dado consolá-lo no seu extremo abandono.
Ah! Pudesse eu unir-me a Cristo, abandonado pelo Pai e por Si próprio, a fim de expirar com Ele!

Maria, Mãe das Dores, permiti que eu siga Jesus e participe intimamente da sua Paixão e do seu sofrimento!
Meu Anjo da guarda velai para que as minhas faculdades se concentrem todas na agonia de Jesus e nunca mais se desprendam. Amém.

Ó meu Senhor Jesus Cristo, prostrado na tua presença divina, suplico ao Teu amorosíssimo Coração que me admita à dolorosa meditação da Tua Paixão, durante as quais, por nosso amor, tanto sofreste no Teu corpo adorável e na Tua alma santíssima, até à morte de cruz. Ajudai-me e dai-me a graça, o amor, a profunda compaixão e a compreensão dos Teus sofrimentos, enquanto agora medito na tua prisão.

Ó misericordioso Senhor, ofereço-Te a vontade e o desejo que tenho de meditar a Tua Dolorosa Paixão e aceita a minha amorosa intenção e faz com que seja de proveito para mim e para todos.

Dou-Te graças, ó meu Jesus, que por meio da oração me chamas à união conTigo e, para Te agradar ainda mais, tomo os Teus pensamentos, a Tua língua, o Teu Coração e com Eles pretendo rezar, fundindo-me inteiramente na Tua Vontade e no Teu Amor. Por fim estendo os meus braços para Te abraçar e apoio a minha cabeça no Teu Coração. Desta maneira pretendo meditar. Amém.



10 minutos de silêncio para oração pessoal...


PARTE II : MEDITAÇÃO:

3) Oração do Santo Rosário:

Mistérios Dolorosos - Paixão Redentora (Textos do Beato J.Paulo II)

I - Agonia no Horto das Oliveiras

“Minha alma está triste a ponto de morrer. Permanecei aqui e vigiai comigo.”
Pedro, Tiago e João não responderam ao apelo que JESUS lhes endereçou à entrada do Jardim das Oliveiras para que eles participassem de sua oração. O conselho tornou-se exortação, e cada discípulo de Cristo pode tomá-la para si. E eis que a Igreja procura sem cessar esta hora perdida...para corrigir esta deserção e esta solidão do Mestre, que aumentou seu sofrimento. Como outrora, Ele nos convida a tomar parte na oração de seu coração, que abraça todas as gerações dos homens.

II – A Flagelação

Através dos séculos, constatou-se que no sofrimento se esconde uma força particular que reaproxima interiormente o homem de Cristo, uma graça especial. No sofrimento, o homem torna-se um ser completamente novo. Quando o corpo é profundamente atingido pela doença, reduzido à incapacidade, quando a pessoa humana se encontra quase impossibilitada de viver e de agir, a maturidade interior e a grandeza espiritual tornam-se cada vez mais evidentes. É o Redentor crucificado que age no interior dos sofrimentos humanos, pelo seu Espírito de Verdade, seu Espírito Consolador. E ELE quer penetrar na alma de todo aquele que sofre por intermédio do coração de sua Mãe.

III- A Coroação de Espinhos

Entrando em Jerusalém, JESUS sabe que a exultação por parte da multidão o introduz no coração do Mistério da Salvação. Está consciente de que vai ao encontro da morte e não receberá uma coroa régia, mas uma coroa de espinhos... “Por nós Cristo fez-se obediente até a morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2,8)

IV- JESUS carrega a Cruz

É como se estivesse contido no sofrimento um chamado à virtude que o homem deve exercer de sua parte. E esta virtude é a perseverança da aceitação daquilo que o incomoda e faz mal. Agindo assim, o homem libera a esperança que mantém nele a convicção de que o sofrimento não o vencerá. Então, quando ele chega ao fim, o homem reencontra a “alma” que acreditava haver perdido por causa do sofrimento.

V – A Crucifixão e Morte de JESUS

Pode-se dizer que o momento da Paixão, especialmente a agonia na Cruz, constitui-se na ápice do amor, pelo qual JESUS, “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”. Ao mesmo tempo, este é ambém o auge da tristeza e do abandono que ELE sentiu na sua vida terrestre. Uma expressão penetrante deste abandono ficará para sempre nestas palavras: “Meu DEUS, meu DEUS, por que me abandonaste?” São as palavras que JESUS toma do salmo 22, e pelas quais ELE exprime a dilaceração suprema de sua alma e do seu corpo. É o ponto mais dramaticamente dilacerante de toda a Paixão!


TERCEIRA PARTE: Oferecimento das gotas do Preciosissimo Sangue

 Neste momento cada pessoa pode oferecer em silêncio ou em voz alta a gotas do Precisissimo sangue por diversas intenções, especialmente pela Igreja e pelos sacerdotes. Pode-se rezar com as próprias palavras ou usar a oração abaixo para apresentar suas intenções:

Senhor e Salvador JESUS CRISTO, nesta hora de vossa dolorosa agonia no Horto das Oliveiras, suplicamos uma gota do Vosso Precisíssimo Sangue por .... (intenção particular)

Oração Final

Meu Jesus, Tu chamaste-me nesta Hora da Tua Paixão a fazer-Te companhia e eu vim. Parecia-me que Te ouvia, angustiado e sofredor, a pedir, a reparar e a sofrer, e com as vozes mais comovedoras e eloquentes pedir a salvação das almas.
 
Procurei seguir-Te em tudo e agora, tendo de Te deixar para me dedicar às minhas ocupações habituais, sinto o dever de Te dizer “obrigado”, e “bendigo-Te”.
 
Sim, ó Jesus, repito-Te “obrigado” milhares de vezes e “bendigo-Te” por tudo o que fizeste e sofreste por mim e por todos. “Obrigado” e “bendigo-Te” por cada gota de Sangue que derramaste, por cada respiro, palpitação, passo, palavra, olhar, amargura e ofensa que suportaste. Por tudo, ó meu Jesus, Te digo um “obrigado”  e um “bendigo-Te”.
 
Ó Jesus, faz com que de todo o meu ser brote uma corrente contínua de gratidão e de bênçãos, de forma a atrair sobre mim e sobre todos a corrente das Tuas bênçãos e graças. Ó Jesus, aperta-me ao Teu Coração e com as Tuas mãos santíssimas marca cada partícula do meu ser com o Teu “bendigo-Te”, para que de mim brote um hino contínuo de louvor a Ti.

Sanctus, Sanctus, Sanctus
Dominus DEUS Sabaoth.

Pleni sunt cæli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.

Benedictus, qui venit in nomine DOMINI.
Hosanna in excelsis.

Com o Vosso FILHO, ó Mãe Pia,
A abençoai-nos, ó Virgem Maria!



 


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